SOBRE PAIS E FILHOS!
EU ME ALEGRO 
Eu me alegro pelas novas gerações de cristãos: crianças,  juniores, adolescentes e jovens. 
Eu me alegro com aqueles que, nascidos  no Evangelho, tornaram-no corajosamente seu. 
Eu me alegro com aqueles  que, tendo outros berços, fizeram da manjedoura de Cristo a sua casa. 
Eu  me alegro com aqueles que, tendo pais cristãos relapsos, foram além  deles e hoje procuram viver de modo digno de Jesus. 
Eu me alegro como o  apóstolo Paulo se alegrava com a escolha de Timóteo, que ouviu o  Evangelho de Jesus Cristo dos lábios e do corpo de sua mãe e sua avó e  decidiu viver o Evangelho e pelo Evangelho. 
EU ME ENTRISTEÇO 
Eu me  entristeço junto com os pais que choram os filhos que não mais  compartilham a fé que um dia dividiram nos mesmos bancos de igreja e nas  mesmas mesas de almoço, quando comentavam a aula, o sermão ou um  louvor. Sempre que puderam, oraram com eles em casa, levaram-nos a  igreja, compraram-lhes Bíblias e livros de valores, mostraram-lhes o  caminho excelente. Sempre desejaram que fossem cristãos dedicados, como  eles. Sempre deram exemplos de uma vida vivida diante de Deus. No  entanto, em algum momento seus filhos fizeram outras escolhas, que  precisam de respeito, regado a orações de joelhos feridos pela saudade e  pela dor. Quem assim se entristece faz parte da mesma galeria com  Isaque, triste com a briga dos filhos (Esaú e Jacó) e suas partidas. E  as lágrimas cederam lugar ao sorriso, quando um deles (Jacó) voltou para  casa. 
EU LAMENTO 
Eu lamento os pais relapsos que até desejaram que seus  filhos lessem a Bíblia, embora não o fizessem. Eu lamento os pais  omissos, que até esperaram que seus filhos se dedicassem à oração,  apesar de nunca serem vistos por eles de joelhos à beira da cama. Eu  lamento os pais irresponsáveis que até insistiram para que seus filhos  fossem à igreja, mas os levavam só nos domingos em que não tinham coisa  "melhor" para fazer. Eu lamento os pais críticos que até imaginaram que  seus filhos acabassem se dedicando aos ministérios da igreja, como se  fossem capazes de sobreviver à enxurrada de comentários depreciativos ao  ensino da igreja, à música da igreja, à estrutura da igreja. É como se  eu pudesse me juntar a Davi em seu lamento pelo filho Absalão que, por  falta de conselho do pai, seguiu os de Aitofel. 
EU ME SOLIDARIZO 
Eu me  solidarizo com aqueles pais que reconhecem que foram relapsos, omissos,  irresponsáveis e críticos e, agora, em lágrimas ajoelhadas, pedem perdão  a Deus por não terem pastoreado seus filhos, que também não pastoreiam  seus netos. Eu me solidarizo com aqueles pais que, mesmo tendo perdido o  rumo, agora se põem no caminho e oram por seus filhos, tentam orientar  seus filhos e não desistem dos seus filhos e cuidam também de suas  próprias almas. Eu me junto a esses pais em oração. E todos que oram com  este pai seguem o exemplo de outro pai: aquele cujo filho pródigo (da  parábola de Jesus Cristo) partiu, mas cujas orações trouxeram de volta. 
Israel Belo de Azevedo 
Pr. da Igreja Batista Itacuruçá - Rio de  Janeiro/RJ
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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