segunda-feira, 25 de julho de 2011

PROGRAMAÇÕES PARA O MÊS DE AGOSTO

Queridos Adolescentes.



Abaixo programação para o mês de agosto. Favor agendarem-se (Obs. ainda sujeita a mudanças)


AGOSTO


  • SAB - 06 - Dia do Adolescente;
  • DOM - 07 - Culto matutino - 01 adolescente irá pregar;
  • Culto noturno - Louvor dos adolescente,
  • Pregação 01 adolescente,

  • SAB - 13 - Grudi e Acampamento para os juniores (estacionamento da Igreja);
  •  
  • SEX - 19, 20 e 21  - Intercâmbio com os adolescentes da PIB de Divinópolis.
  • SAB - 27 -  Acampadentro para os Adolescentes,
  • DOM -  28 - Culto Matutino - Pregação - Rivelino Delgado;
  • Culto Noturno - Culto acústico da juventude  (Henrique e Vinícius) -  Dia do Jovem;

SETEMBRO
  • SAB - 03 - Festa Soul (Grudi);
OUTUBRO
  • SAB - 08 - TURMA DE MINAS - CONTAGEM/MG
  • DOM - 09
  • SEG - 10
NOVEMBRO
  • SEX - 11, 12, 13 e 14  - Projeto Missionário com a 2ª Igreja Batista em Conceição da Barra/ES.

A síndrome dos vampiros e dos líderes de jovens

 

Existe uma síndrome que ataca os vampiros e os líderes de jovens com muita frequência, e se não tomarem cuidado vai matando de dentro para fora cada um deles.
A lenda conta que os vampiros, não necessariamente este estereotipo dos dentes afiados e sobretudo, e muito menos os que viram purpurina, precisam sugar a energia dos outros para manter-se vivos.
Com o tempo, se tornou comum afirmar que eles sugam o sangue, pois o sangue é o símbolo da vida e da morte.
Esta necessidade de se manter vivo e “eterno” que os vampiros tem, além de os tornarem figuras estranhas, com o passar do tempo, faz ele sofrer muito. Ele quer permanecer “vivo” para viver com quem ama, mas com o passar dos anos ele vê seus amores envelhecerem e morrerem.

Acredito que isso pode ocorrer com aqueles que tem ministério com jovens e adolescentes. Aqueles que trabalham com jovens, são muito parecidos com os vampiros, eles precisam entrar no mundo dos jovens, viverem o que eles vivem, assistir o que eles assistem, falar do jeito que eles falam.
Com o tempo, essa “energia” vai sendo sugada, rejuvenescendo e dando mais vida ao ministério desse líder. Mas o tempo é implacável, e depois de alguns anos, aqueles adolescentes, para os quais você deu sua vida, cresceram, e até casaram. Os seus companheiros e você mesmo ficaram mais velhos, e você acaba se sentindo um estranho no ninho, como alguém que não vive a sua geração.

A pergunta que não se cala é: meu chamado era para aquela geração e por isso devo seguir com eles em suas angústias e anseios, ou já cumpri meu chamado com esta geração, vou me reciclar (morder uns pescoços) e começar tudo de novo com outros jovens e adolescentes?

Não tenho uma resposta a esta pergunta, só sei que assim como os vampiros, é muito difícil viver sem esta resposta bem clara no seu coração.            Mas cuidado!

As vezes, no caso dos vampiros, a solidão e a angústia são tão grandes que para não perder o seu amor, em um gesto desesperador e egoísta ele morde quem ele mais ama para matá-lo e eternizá-lo para si mesmo e, colocá-lo na sua mesma angústia eternamente.
Líderes que matam a suas fases de vida por amor a um ministério com jovens acabam angustiados e matando as pessoas que eles mais amam!

Marcos Botelho, Pr.

"Os direitos LGBTT e a fé cristã


Vou tentar escrever algo sobre esse assunto pois tenho visto muitos exageros e erros da parte protestante e da parte dos homossexuais. Com este artigo, não quero fechar a questão, mas clarear um pouco o debate.
A fé cristã sempre foi uma fé voltada para a história, para a vida e qualquer um.

Vemos na História vários exemplos de homens e mulheres de Deus intervindo para um direito que priorize a vida e a todos. A lei sobre a jornada de 8 horas de trabalho, por exemplo, foi proposta por um pastor evangélico na Inglaterra, os movimentos sindicais vieram dos cristãos, a profissão de enfermeira e a cruz vermelha também. Entre muitos outros exemplos, eles queriam fazer a diferença para todos.

No Brasil, o protestantismo lutou por muito tempo por um estado laico, por leis para todos os brasileiros!
A primeira igreja evangélica de brasileiros no Brasil, “Igreja Evangélica Congregacional Fluminense” colocou em seu estatuto que qualquer proprietário de escravos teria que alforriar seus escravos antes de se tornar um membro da igreja.
Antes, se alguém não fosse católico, não tinha DIREITO a carteira de identidade ou a ser enterrado em um cemitério.
As escolas evangélicas vieram para o Brasil com bolsas para os mais pobres, e eram acusadas de promíscuas por deixarem homens e mulheres estudarem juntos.
Mesmo os evangélicos não querendo que, em suas igrejas, os cristãos se divorciassem, lutaram dos anos 1930 aos 1960 pelo direito ao divórcio, pois a indissolubilidade matrimonial é um dogma Católico Romano que não podia ser imposto aos protestantes, judeus e outras crenças. O projeto do direito ao divorcio entrou câmara dos deputados por um deputado presbiteriano.
Depois disso tivemos uma terrível ditadura onde perdemos muito de nossa identidade protestante e passamos a pensar que política e cristianismo não são compatíveis. E vendo alguns políticos “evangélicos”, caio na tentação de quase acreditar nessa mentira também.

Hoje, vendo a luta do movimento LGBTT, lendo a PL122 e pensando no nosso compromisso cristão por uma sociedade para todos com as leis laicas, penso que o direito ao casamento (união estável), a herança e outros direitos civis dos homossexuais deveriam ser garantidos por lei e defendidos por nós protestantes, pois se sofremos um preconceito no passado por leis baseadas na fé dos “outros” que iam contra os nossos direitos, por que agora que temos voz garantida não vamos lutar pelos outros?
O Estado deve continuar sendo laico e as leis devem garantir o direito a todos, sejam eles LGBTT ou héteros. Nós evangélicos deveríamos ser a voz em defesa (dos direitos legais) dos homossexuais que são agredidos nas esquinas todos os meses em nosso país.
Se fizéssemos isso, não teríamos que enfrentar o problema de um projeto de Lei absurdo (PL122) que trata a homossexualidade não com uma escolha, assim como eu escolhi ser evangélico, e sim como algo natural como cor de pele, idade, nacionalidade.
Ninguém escolhe ser negro ou branco, ser idoso ou criança, índio ou africano, mas temos o direito, pelo Estado, de escolher a nossa religião e a nossa opção sexual. E ambas devem ser tratadas como uma escolha, onde podemos contestar, criticar, discordar, mas SEMPRE respeitar.

Esta lei tenta corrigir um erro histórico contra a classe LGBTT, mas cai em outro erro por querer amordaçar o direito de simplesmente falar: Eu não acho que a opção homossexual seja uma opção correta para a vida, mas respeito qualquer um que optar por este caminho”.
No fim das contas, não sei se toda esta discussão é porque nós cristãos não estamos fazendo a nossa parte e lutando para o direito de todos: o de escolher livremente a sua opção sexual e o de falar que discorda!"

Marcos Botelho, Pr

O direito de esquecer

"O direito de esquecer

Você já passou pela situação de colocar a mão na cabeça e lembrar de um compromisso que era para você ter ido, mas esqueceu completamente?
Já sabemos como é ruim esquecer das coisas importantes, mas algo que não sabemos é que é desastroso não esquecermos das coisas. Vou explicar.
Estamos vivendo em uma era que a tecnologia tem ganhado cada vez mais importância em nossas vidas, passamos quase o dia todo com ela na frente do computador e nossos smartphones que contem relógio, agenda, e-mails, torpedos, post it, e uma infinidade de outras coisas.
Estes dias baixei um aplicativo no meu telefone que me avisa cada vez que o meu time entra em campo e faz gol.
No começo achei que era um bom aplicativo, mas percebi ao longo do tempo o quanto eu esquecia que tinha jogo e não fazia falta para mim. Fui vendo que cada torpedo de gol do meu time ia me tirando da vida que estava vivendo naquele presente e fazia eu querer para tudo e ir para a frente de uma TV.
Percebi que esquecer algumas coisas é algo fundamental para uma mente e vida saudáveis. Esquecer é um direito!
Mas cada vez mais somos privados deste direito, os telefones e computadores on-line o tempo todo nos dominam e nos tiram o direito de esquecer, de ter uma mente e vida saudáveis.
Nos avisam dos assuntos mais comentados no dia, do texto que aquele autor postou em seu blog, e-mail do seu trabalho que chegou as 22h e que antes você tinha a desculpa de falar que não viu, a temperatura de amanhã, a promoção daquele restaurante, e da reunião que você não quer ir e que sua mente esqueceu por querer. Afinal de contas, Freud explica!
O que faz de um momento inesquecível na nossa mente, são todos os outros que esquecemos. Se estamos parando de esquecer aquilo que nossa mente descartou naturalmente, enfraquecemos o que ela coloca em destaque.
Lembrar nem sempre é uma virtude e esquecer nem sempre é uma fraqueza.
Hoje em dia, um sentimento de culpa assola as pessoas, por não esquecermos de nada, ou melhor, não deixarem a gente esquecer de nada. Temos um sentimento de estar devendo algo a alguém o tempo todo, de estar atrasado para algum encontro nesse exato momento, de estar ficando para trás academicamente em cada livro ou texto que foi lançado hoje, agora. O simples fato de dormir me faz sentir culpado!
O direito de esquecer é tão sagrado como o direito de lembrar. Vamos nos dar o direito de esquecer sem peso na consciência, para podemos lembrar das coisas que importam e assim viver em paz."

Marcos Botelho , Pr.

Por que continuar no ministério com adolescentes?


Texto retirado do Site http://anabedicks.wordpress.com/ 

 

"Por Que Continuar no Ministério com Adolescentes?

Estar no Ministério com Adolescentes é algo fantástico, principalmente quando atendemos um chamado de Deus para nossas vidas, mas também há momentos difíceis, de luta, tristeza e desânimo. Em seu livro “Uma Força em Movimento”, o pastor americano Erwin McManus nos lembra que viver no centro da vontade de Deus, seguindo a Deus é o lugar mais perigoso do mundo. Estamos sujeitos a todo tipo de perigo, chuvas e trovoadas e para comprovar isso, McManus nos convida a observar nas Escrituras as vidas daqueles que seguiram a Deus, desde Abraão até Paulo. Não é para qualquer um mesmo.
Sim, Deus está conosco nesses momentos difíceis, mas sejamos francos, há momentos em que a pressão é grande, o desânimo é intenso e pensamos que não vamos agüentar e que nossa única ou melhor opção é desistir. Confesso que estive passando por momentos assim nos últimos dias. Mas como sempre acontece quando passo por isso, Deus graciosa e pacientemente me mostra um pouco do alcance que o Ministério com Adolescentes pode ter e eu volto a ter meu foco no meu chamado e na missão que ele me deu.
Dessa vez, Deus usou Brian Johnson, um pastor de adolescentes do Tennessee, nos Estados Unidos, que faz parte de um grupo de pastores e líderes de adolescentes do qual eu também participo. Temos uma página fechada no Facebook para trocar idéias, pedidos de oração, encorajar uns aos outros ou apenas nos divertir. Foi num desses dias que Brian postou o seguinte:
“Eu quero compartilhar com vocês uma rápida estória: No meu grupo há uma garota que vem de uma família budista. No ano passado ela se tornou a primeira cristã da sua família. Sua irmã mais nova ( de 9 anos) deu à ela uma folha de papel dobrada ao meio com a palavra “Bíblia” escrita na frente e lhe disse “Eu não sei o que tem nela, mas eu sei o quanto você quer uma, então eu fiz uma para você.” Essa sua irmãzinha ensina para suas bonecas, histórias de uma Bíblia que ela nunca leu ( ela inventa essas histórias, é claro). A adolescente geralmente recebe como castigo a proibição de vir à igreja. Na verdade ela está de castigo agora, mas a mãe disse que dessa vez ela está de castigo de tudo, menos da igreja. A noite passada ela veio nos ajudar com a Escola Bíblica de Férias e trouxe com ela uma cópia carbono dela mesma em tamanho menor. A mãe finalmente permitiu que a sua irmãzinha viesse à igreja e aprendesse as verdadeiras histórias das Escrituras. A família ainda é budista, mas o coração deles parece estar amolecendo. E agora finalmente essa criança poderá aprender sobre o Deus que ela quer tanto conhecer.”

Pré-adolescentes e eu em dezembro de 2009
Uau! São coisas assim que me fazem ver que vale a pena estar no Ministério com Adolescentes. Se conseguirmos tocar a vida de um adolescente, que vai fazer diferença na vida da família dele e deixar que essa família ou apenas uma outra pessoa dessa família seja alcançada pelo amor de Deus e pela Salvação de Cristo Jesus, já valeu a pena. Isso para não falar no grupo de amigos deles da escola, do condomínio, do clube. Simplesmente não temos a dimensão que o Ministério com essa Nova Geração pode alcançar.
Todos nós devemos ter histórias como a do Brian para contar, então, meu convite para vocês hoje, líderes de pré-adolescentes, adolescentes e jovens desse país é:
Lembrem-se dessas histórias e digam novamente ao Senhor: “Eis me aqui, usa-me no Ministério com essa Nova Geração!”